Tributo a tristeza
A beleza da tristeza,
a feiúra da alegria,
são oposições constantes,
raios de um novo dia.
As trevas; jóias raras,
trovoadas; novas vidas,
prenuncio e anunciação,
descoberta de jazidas.
As águas do chão e do alto,
irrigam a nova canção,
fecundam o solo das almas
terra fértil da inspiração.
Porque reclamar da tristeza?
Se dela se faz alquimia.
Transforma o amargo do ser,
em favos de poesia
.Marcilio Estácio de Souza / 2009
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