Alma de um poeta
Para todos que se atrevem a ser poetas, em especial, para Helô Ribeiro, a poetisa da simplicidade e do romantismo. ( minha amiga) que luxo né!
Exprime com sutileza,
a encarnação de si mesmo,
divaga nas profundezas,
não atira a esmo.
A força das suas palavras,
reconhece como mortais.
Transformam-se em poesias,
venenos que são fatais.
Nas entrelinhas revela,
seu jeito, seu caminhar,
aponta pro mundo inteiro,
carências no dialogar.
Uma identificação vai logo,
com outras almas ocorrer,
as amarguras da vida,
de quem não sabe sofrer
A Bondade está no caráter,
a nada; ninguém machucar,
fazer todas as renuncias,
saber o que é amar.
A alma com melancolia,
quer um sorriso, pra viver.
A luta contra a hipocrisia,
que nos usurpa o prazer
Procura um jeito de ser,
cavalheiro, quer ser amigo.
Na solidão, é poeta,
a procura de um abrigo.
A vida é seu desafio,
prega a liberdade.
Se for compreendido será
um ser feliz de verdade.
Na busca da paz duradoura,
que transpassa as fronteiras,
não fica só no seu mundo,
a alma sofre e pena, pela humanidade inteira
Marcilio Estácio de Souza - 04/07/2009
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