O Império do Consumo ou “O Império dos Ismos”

Capitalismo, consumismo e individualismo, três palavras que se confundem, por serem  interdependentes.

O Capitalismo em seu processo de expansão após industrializar tudo que necessitamos, cria para nós novas necessidades, assim, para suprir necessidades que não temos, inventa produtos que não precisamos. Esse é o ciclo de destruição do planeta, que destrói as florestas, contamina os rios, polui o ar e degrada as condições gerais de vida na Terra.

O consumismo, fortemente influenciado pelas estratégias de marketing, nos leva a desejar produtos, sem os quais vivemos mais felizes e com mais saúde.

O individualismo que nos impõe a necessidade de competir, disputar espaços e status, reforça o capitalismo, tendo em vista que nos leva a consumir novos produtos, que são indicativos de poder e superioridade.

O carro bom é aquele de ultima geração, que faz o mesmo que aquele fabricado há dez anos, a roupa boa é a de marca famosa, a comida boa é a que traz o M do McDonald’s, e o calçado não é mais para proteger os pés, mas para embelezá-los, de acordo com a moda ditada pela ultima campanha publicitária.

As culturas devem ser destruídas, mesmo que, com a força das armas, para abrir caminhos para a produção em série.

Enquanto isso explode a violência causada pela frustração da maioria que não tem o que comer e para a qual às vezes não sobram sequer os restos dos banquetes.

Bibliografia: GALEANO, Eduardo, Império do Consumo  - tradução:Verso tradutores

Por Marcilio Estácio de Souza – Graduação em Pedagogia – aula de história – 2006/2008