Nuances
Não provoque vaidade,
jamais serei poeta.
apenas sou rimador,
de tudo faço uma festa,
encontro sorriso na dor.
Vivo essa vida nefasta,
Tem ela um rumo certo.
Sou caminho ou serei nada?
Tem sempre um rio por perto.
Sempre tenho uma jangada,
sempre nova é a jornada.
Não é falsa a humildade,
é saber ser sempre a alga.
é nadar no infinito,
é sonhar com a amada,
fica o dito por não dito,
eu vivo é de saudade.
Qualquer coisa alimenta,
a doce alma penada.
A vida além do meio,
logo chega na chegada.
Marcilio Estácio de Souza
abril 2010
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