alquimia do ser

Porque reclamar da tristeza, se dela se faz a alquimia, transforma o amargo do ser em favos de poesia.

Para fazer a transmutação, basta você querer.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

QUEM SOU EU?

Um dia na inóspita Martinópolis, ali, na Fazenda Santo Antonio, mais precisamente na Colônia Torta, no ano da graça de 1965, mais exatamente do dia 25 de novembro, eu nasci.
Fui fruto de um grande amor, sou filho do amor do “seu” Manoel e da “dona” Maria..
Viví nas fazendas Santo Antonio, na fazenda do Senhor Otacílio Nunes, no sitio do vô Ivo.
Comi os doces, os queijos e requeijões feitos pela vó Ana, carreguei meus irmãos no colo. Briguei com o tio Nenê pelas raspas de requeijão que ficavam no fundo e nas bordas da panela de pressão.
Brinquei de ser homem com a Yeda, dancei quadrilha com a Cristiane, namorei a Rosa e a Lú... Sempre fui querido por ser transparente em relação aos meus sentimentos.
Vendi de tudo na vida: laranjas, salgadinhos, doces, sorvetes. Vi as obras da Rodovia dos Bandeirantes, fui amigo dos operários e querido por eles.
Comi o bandeco das obras, sempre um pedaço de carne dura e um pedaço de pão.
Tirei areia dos córregos para carregar caminhões aos 12 anos, atendi balcão de bar, lavei copos, servi mesas... fui serviçal.
Fui drogado, experimentei tudo que havia na minha época, me embriaguei, tomei muitas farmácias, busquei o ópio.
Cavei poços, contrui barracos, ouvi musica sertaneja sentado ao lado do papai, fui com ele nas missas dominicais dos bairros São João e Santa Lucia em Campinas. Também fui soldado de Cristo ( Salve a memória da querida dona Jandira).
Fui militante de causas nobres, vivi as utopias, escondi no meu cesto de salgados jornais de oposição a ditadura militar.
Sou o pai do Felipe Mateus, fruto da minha relação com a Sra. Marilza Barbosa de Lima. Vivi muitos anos ao lado da mulher que é exemplo de firmeza e determinação, que se chama Lia de Souza.
Sou pai do Marcelo, Mariana, Marcilio José, Mario Cristino, Marcel Alves, Marina Vitória. 
Já andei pelos quatro cantos do meu estado e parte do meu país, já errei e acertei muito, e ainda não vivi quase nada.
Namorei e tive momentos de muitas alegrias ao lado de Mazé Estácio, mulher pela qual tenho grande respeito e admiração.
Fiz escolhas, renunciei posições e salários bons parta voltar a estudar, e fiz isso muito bem acompanhado no Ceesa de Americana, tendo ao meu lado pessoas especiais como: Néia, Marcelo Flores, Emerson.
Fui aluno dos melhores professores, a saber: Antonio Seleghini, Gil, Glorinha, Groppo, Marcos Francisco, Pedro Chan, Regiane, Claudinha, Pe. Cristiano, Severino, Gabriel, Adriana Alves, Marcos capossoli, e tantos outros.
Formei-me em pedagogia com bolsa integral conquistada através do pró-uni, faço pós em pedagogia Social.
Sou um homem feliz, vivo feliz, mesmo com as angustias naturais a qualquer ser humano.
Escrevo poesias para afastar a minha dor de viver nesse mundo tão desumano e tão desigual.
Tenho muito mais pra falar. Sou Marcilio Alves de Souza, que poéticamente adotou o Estácio no sobrenome em homenagem a minha querida, adorada e abençoda mãe Maria Luiza.
Tenho 45 anos, que valem por 90 daqueles que não sabem extrair da vida o que de melhor ela tem para oferecer.
Não tenho medo de nada, de ninguém. Nem de Deus, nem do Diabo, nem da Vida, nem da morte.
Quando vc quiser contar um causo, falar da vida, da morte e da reencarnação, me procure... Eu sou da pedagogia, da filosofia, da sociologia, da psicologia, da poesia.

EU SOU UM FILHO DO SAMBA, QUE GOSTA DE CANTAR A MUSICA DO DR. DELEGADO, GOSTO DO NOEL. EU SOU PORTELA DE CORAÇÃO. ( VIVA A VELHA GUARDA DA PORTELA - ONDE O SAMBA ESTÁ NO CORAÇÃO)
VISTA ESSE MANTO AZUL E BRANCO, CANTE UM SAMBA COMIGO E SEJAMOS FELIZES JUNTOS.


mARCILIO eSTACIO DE sOUZA - 25/01/2011 - PENSÃO BELA VISTA - N.ODESSA AS 13.00 HORAS.

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