DESTINOS
Como pode ver a flor,
Sem ter a árvore plantado,
A semente ter regado,
Da licença – por favor.
A colheita da primavera,
Vem de outra estação.
É preciso arar a terra,
Pra ver a germinação.
Acorda pra ver a vida,
Pare com as falsidades
Os sorrisos não escondem
Os escombros da verdade.
Existe sempre um aceite,
De viver, fazer de conta,
Fica sempre um interesse,
Cada pessoa uma monta.
É preciso ter coragem,
Pra ver um novo raiar,
Ser o dono do seu dia,
Nunca ao outro calar,
Cada ser, uma construção,
Cada barco, um timão,
Cada homem, um marinheiro,
Um piloto de avião.
É ser dono do destino,
Pisar com força no chão,
É dizer pra todo mundo,
Não filho de Raimundo,
Mas mando em meu coração.
Marcilio Estácio de Souza
Pensão Bela Vista – 2010/11/03
As 11.15 horas.
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