alquimia do ser

Porque reclamar da tristeza, se dela se faz a alquimia, transforma o amargo do ser em favos de poesia.

Para fazer a transmutação, basta você querer.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Insônias-madrugadas


Insônias, almas caladas,
A frieza dos momentos
Noites frias, madrugadas,
As damas estão nas calçadas

Insônias, porque uma amada?

Nessa vida malfadada
Sozinho, eu existo,
Companheira almofada.

Insônia, entristecer,
A arte do bem viver,
Olhar ao lado, viver...
Existir! – ser um novo ser.

Insônia, quer o Rivotril
Para com isso irmão!!!!
Os amigos são consolos,
Centímetros de emoção

Insônia, um lexotan,
Se liga, - Veja a vida,
Os acasos, ... sem sentido,
Não podem fazer intrigas,
O ópio não é o prazer!
Sou eu, minha própria guarida,
Sou apenas a parte parida,
Sou parte da parte, ferida,
Sim, sou, sim senhor,
Sou parte da emoção.









Se liga, daí ,   - Oh letrado!
Com toda sua primazia.
Seus versos, incertos, vazios,
Corroem a alma dos justos,


Destroem o bom; a poesia,
Nas águas do mar da vida,
Seus ternos, nefastos, ingratos,
Opostos da alegria.


Eis aqui, militante sem causa,
Perdido nesse mundo cão.
Sou parte do que te comove.
Sou terra, sou arte, sou chão.
Partiu num momento sublime,
A parte que move o mundo,
As partes do meu coração.


Marcilio Estácio de Souza.
Pensão Bela Vista – outubro/16/2010
21.47 horas











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