MINHA VIDA
Minhas prisões, meus grilhões,
Miséria humana, solidão,
Coração sem compasso,
Passos sem direção
Sorrisos forçados,
Saudades presentes,
Querências futuras,
Lembranças passadas,
Marcas de minhas fraturas.
Caminhos de incertezas,
Sonhos em construção,
Artérias de esperança
Que regam o coração.
A razão, a frieza, certeza,
Sentimentos, balaio de indecisão
A luta do eu contra mim,
O cérebro ou o coração.
O tempo senhor de si mesmo,
Soberano, segue sem permissão,
O futuro será sua cria,
Sua cria, talvez perdição.
Marcilio Estácio de Souza - 2008
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