DESTINO LIBERDADE
Fim de tarde, melancolia,
Fim de semana, agonia.
O sangue jorra da alma,
Nebuloso é o dia
Perdido num labirinto
Querendo ter onde agarrar
Na frente de um quiosque
Divagando sem nada pensar.
São tantos caminhos à frente,
Tudo e nada, somente o ar.
Redigindo algumas lamurias,
Somente pra hora passar
Liberdade, doce liberdade.
Um alvo, um além mar,
Vontade de ser o real,
A “verdade” parar de negar.
Distante está o horizonte,
Num mundo sempre a girar,
Nos passos incertos, o futuro
Negando-se a chegar.
A estrada, apesar de cumprida.
Vai dar em algum lugar,
O destino é a liberdade,
Sem amarras para sonhar.
Marcilio Estácio de Souza - americana - 2002
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