O Vale da Solidão
No final da encosta começa um pântano inferno perdido morada de desabrigados pelo destino Lá o luar tem um brilho sinistro e as estrelas são lembranças apagadas de um tempo para sempre perdido Um espaço limitado um tempo paralisado um irremediável tédio uma angustia sem rima É o Vale da Solidão escondido entre vapores que beiram o delírio em meio a mais funesta escuridão E foi uma ausência que criou grades irremovíveis dores e suplícios intangíveis
Alessa David
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