ALAMEDAS ETERNAS
Ventos, e brisas na face,
Alicerces desta construção,
O bem querer manifesto,
Flores de outra estação.
Um pássaro sorridente,
A saudar a sua amada,
Duas vidas, duas almas,
Embarcados na mesma jangada.
A árvore está a florir,
Anuncia o belo; o porvir,
Nas alamedas eternas,
Dois seres, um só sorrir.
Os sons incomodam ouvidos,
Que querem silenciar,
Desejo fora de controle,
A sede enorme de amar.
Estradas que levam ao bem.
Rotas que são alteradas.
A vida apresenta surpresas,
Ninguém tem duas amadas.
As faces do amor se expressam,
Constroem a nova canção.
As luzes da eternidade,
Clareiam o que é divino,
Artérias do coração.
Marcilio Estácio de Souza
Nova Odessa – 10/05/2011
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