alquimia do ser
Porque reclamar da tristeza, se dela se faz a alquimia, transforma o amargo do ser em favos de poesia.
Para fazer a transmutação, basta você querer.
Para fazer a transmutação, basta você querer.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
CICLOS...
Fechamento de um ciclo,
um novo jardim florir,
Experiências vividas,
uma vida pra sorrir.
Rios do conhecimento,
concretos, almas, cimento.
Nesse mundo o seu destino,
universo e firmamento.
O saber das operações,
a tudo interpretar,
saber escolher o caminho,
sempre dono do seu mar.
olhar mirando pra frente,
as vezes, um passo atrás,
gotas de sabedoria,
ter rédeas, seu rumo domar.
Venha a nova construção,
seja ela qual for,
a seta do seu coração,
indica o caminho do amor.
o futuro é feito um hino,
flamboyants pelas estradas,
sempre nova é a jornada,
obreiro que toca o sino.
O terno não é eterno,
No mundo não te basta ter,
tú és a letra da canção,
tú és poesia do ser.
Marcilio Estácio de Souza
Para meus filhos Mario Cristino de Souza Sobrinho e Marcel Alves de Souza, na formatura do Ensino Fundamental.
NOSTALGIA
Trepado no pé de goiaba,
pensamento na Yeda,
os dentes de marfim,
a boca que era de seda.
Panela de requeijão,
leite quente no curral,
o ferro quente na brasa,
pra marcar o animal.
Tinha festa de São João,
Cristiane na quadrilha.
Pula fogueira iaiá,
siga em frente, em sua trilha.
O olhar de um menino,
via Deus numa mulher.
O futuro prega peças,
faz da gente o que bem quer.
Um trem, e uma estação,
a praça da televisão
alguns passos para o paço,
lá se faz conspiração.
Um barraco, três espaços,
belo pé de trepadeira,
os sorrisos de criança,
uvas verdes na videira.
A partida e as voltas,
fizeram a conspiração,
um encontro ocasional,
trás de volta a emoção.
Tudo que é bom é pra sempre
marca o profundo do ser,
A vida tem mais sentido,
Pra quem não é ressentido,
Arranha-se nos espinhos,
Mesmo assim consegue viver.
Marcilio Estácio de Souza – “a 1ª do ano”
09.45 hrs. 07/01/2011- Pensão Bela Vista
SENTADO NA PRAÇA.
Sentado a sentir, ao lado chafariz,
O lazer e a cultura.
Tem Sangue por dentro,
Rompendo a estrutura.
Nova base, novo ser,
Novo sentido, novas vidas.
Apenas um filho da Pátria,
Sempre novas, as guaridas.
Novas abstrações,
Novas rotas, direções,
O amor, que ainda existe,
Constrói as novas canções.
Apenas um leve roçar,
Uma nova reverencia,
O mesmo sorriso infantil,
Revela eternas carências.
Sempre há um novo encontro,
com sonhos que foram perdidos.
Caminhos de volta, voltar existir,
O novo há de ser parido.
Marcilio Estácio de Souza
Abril/2011 – Americana-SP.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Meu Deus... Obrigado, voltou minha inspiração... minha dor virou poesia de novo, para que eu pudesse voltar a viver......, eu precisava voltar a poetizar a tristeza... o tema predileto dos poetas, assim como é a Lua prateada, o entardecer e o alvorecer.
SILENCIAR DA POESIA
Silêncio de poesia,
Alma que se cala.
Gritos, escritos no olhar,
Daquele que já não fala.
Calar-se, para não dizer,
A falta da existência, do ser,
Meus Deus! Cadê o motivo,
Que motiva o homem viver.
Saber ganhar, ou perder,
Saber olhar o horizonte,
Ver a vida, que existe
Que brota por trás dos montes.
Calar-se, pra não dizer,
A ternura de um querer,
Que partiu para bem longe,
Não há mais a graça de ser.
Que bom ainda acreditar,
Que existe sempre um caminho,
Que faz o sonho existir,
Pra todo ser, tem um ninho.
Que as águas desse mar,
Traga as novas ondas,
Não ser José, nem Antonio,
Nem mesmo Epaminondas,
Ser o fruto da vida que há,
Menino, calçado de congas.
....Marcilio Estácio de Souza...
Um dia do fim março/2011
SILENCIAR DA POESIA
Silêncio de poesia,
Alma que se cala.
Gritos, escritos no olhar,
Daquele que já não fala.
Calar-se, para não dizer,
A falta da existência, do ser,
Meus Deus! Cadê o motivo,
Que motiva o homem viver.
Saber ganhar, ou perder,
Saber olhar o horizonte,
Ver a vida, que existe
Que brota por trás dos montes.
Calar-se, pra não dizer,
A ternura de um querer,
Que partiu para bem longe,
Não há mais a graça de ser.
Que bom ainda acreditar,
Que existe sempre um caminho,
Que faz o sonho existir,
Pra todo ser, tem um ninho.
Que as águas desse mar,
Traga as novas ondas,
Não ser José, nem Antonio,
Nem mesmo Epaminondas,
Ser o fruto da vida que há,
Menino, calçado de congas.
....Marcilio Estácio de Souza...
Um dia do fim março/2011
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